Infestações / Pragas Urbanas - MALÁRIA
A Malária é uma doença infecciosa, causada por parasitas protozoários, transmitida por mosquitos.
É uma das doenças mais comuns e um grande problema de saúde pública em vários países.
A doença é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium. Os parasitas da malária são transmitidos por mosquitos fêmeas do gênero Anofeles.
Sintomas da malária
Os parasitas da malária multiplicam-se dentro das células sanguíneas vermelha. Sintomas da malária incluem febre, calafrio, dor nas articulações, vômito, anemia, hemoglobinúria e convulsões. O sintoma clássico da malária é ocorrência cíclica de frio súbito seguido por tremores de calafrio e então febre e sudorese que duram de 4 a 6 horas, ocorrendo a cada 2 dias nas infecções pelos protozoários P. vivax e P. ovale, e a cada 3 dias pelo P. malariae. Infecção de malária pelo protozoário P. falciparum pode ocasionar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos pronunciada e quase contínua. Por razões ainda pouco compreendidas, crianças com malária freqüentemente exibem postura anormal, a qual pode estar relacionada a dano cerebral. Malária pode causar problemas cognitivos, principalmente em crianças.
Sintomas de Malária Severa
Malária severa é quase sempre causada por infecção pelo protozoário P. falciparum e geralmente aparece 6-14 dias depois do contágio. Conseqüências da malária severa incluem coma e morte caso não seja tratada, sendo que crianças pequenas e mulheres grávidas são especialmente vulneráveis. Podem ocorrer dor de cabeça forte, baço inchado, isquemia cerebral, fígado inchado, hipoglicemia, e hemoglobinúria com insuficiência renal. Malária severa pode evoluir muito rapidamente e causar morte em horas ou dias. Em casos mais graves da doença, as taxas de fatalidade podem exceder 20%, até com cuidados e tratamentos intensivos. A longo prazo, problemas de desenvolvimento tem sido documentados em crianças que sofreram episódio de malária severa.
Sintomas da Malária Crônica
Malária crônica pode ser decorrente de infecção pelos protozoários P. vivax e P. ovale, mas não do P. falciparum. Na malária crônica a doença pode reincidir meses ou anos depois da exposição devido à presença latente de parasitas no fígado. Desta forma, pode ser enganador considerar a pessoa curada ao observar o desaparecimento de parasitas na corrente sanguínea.
Causas da Malária
A malária é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium (phylum Apicomplexa). Em humanos a malária é causada pelos protozoários P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax e P. knowlesi. Destes, o P. falciparum é a causa mais comum da infecção, e responsável por em torno de 80% dos casos de malária e 90% das mortes decorrentes da doença.
Transmissão da Malária
Os hospedeiros e vetores de transmissão da malária são as fêmeas dos mosquitos do gênero Anofeles. Mosquitos jovens ingerem primeiro a malária ao se alimentar de um humano contaminado. Uma vez que o mosquito é infectado ele torna-se vetor da malária e pode contaminar outros humanos. Apenas a fêmea do mosquito alimenta-se de sangue, desta forma os machos não transmitem malária. As fêmeas do mosquito do gênero Anofeles preferem se alimentar de noite. Elas geralmente começam a procurar alimentação ao anoitecer e continuam pela noite adentro. Os parasitas da malária também podem se transmitidos por transfusão de sangue, embora isso seja raro.
Tratamento da Malária
Infecção ativa de malária pelo P. falciparum é uma emergência médica que requer hospitalização. Já as infecções por P. vivax, P. ovale ou P. malariae podem geralmente ser tratadas sem internação. O tratamento da malária envolve medidas de suporte assim como medicamentos contra a malária. Com tratamento apropriado a pessoa pode esperar recuperação total da doença.
Prevenção e Controle da Malária
Os métodos usado para prevenir a dispersão da malária ou proteger as pessoas em áreas endêmicas incluem: erradicação do mosquito, drogas profiláticas, e prevenção de picadas de mosquitos. A transmissão da malária pode ser reduzida prevenindo-se as picadas de mosquito com repelentes e redes contra mosquitos, assim como controlando a proliferação dos mosquitos com inseticidas avançados (através de DEDETIZAÇÃO) e drenagem de água parada onde eles depositam seus ovos.
Fonte: Copacabana Runners